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Num
país (poder político e entidades patronais, privadas e até públicas) que continua a tratar de forma miserável a questão da Natalidade e os direitos de parentalidade, excelente a
iniciativa da Ordem dos Médicos ao lançar, ontem, uma petição “pelo direito à
redução do horário de trabalho para acompanhamento de filhos até aos três anos
de idade, em duas horas diárias, por parte de um dos progenitores”, baseada
numa unanimidade de estudos que atestam os respetivos benefícios para a criança.
Em
apenas 24 horas, já subscreveram a petição quase quatro mil pessoas, o limite
mínimo para obrigar a sua discussão em plenário no Parlamento.
Em
2015, a Ordem dos Médicos já tinha feito a mesma proposta à Assembleia da
República, mas a maioria de deputados que a compunha pura e simplesmente
desprezou-a, ao mesmo tempo que, aprovando medidas inconsequentes, dizia estar "preocupada" com a promoção da Natalidade e com a necessidade de facilitar a
conciliação da vida profissional com a vida familiar.
Veremos
se a nova maioria parlamentar vai encarar o assunto de maneira diferente.
A
petição pode ser assinada aqui.
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